Cá em Portugal temos, também temos mais tolerância e aceitamos melhor as diferenças dos outros. Não esquecer o que já aconteceu lá por causa de estrangeiros (aquela história do que se passou para andarem a queimar carros por exemplo), essas situações influenciam e muito as decisões futuras também. Claro que poderá ser decisões um bocado extremistas, mas o que já aconteceu também não ajudou. Tendo nascido e vivido em França posso dizer que antes não era assim, mas as situações que houveram fizeram as coisas mudarem um bocado, mais políticos com acções um bocado puxadas dá nisto. Deve haver mais factores que me são desconhecidos, como é claro não sei tudo, estou só a tentar mostrar-vos as possíveis razões de essa decisão ter sido tomada.
O objectivo não é mandar ninguém abaixo, nem tomar nenhum partido. Tento manter uma opinião neutra e somente fazer passar informação para se perceber melhor.
Também entendo o porquê de reagirem assim, depois de alguns anos cá apercebi-me que quando se muda de país também se vê uma maneira diferente de ver as coisas.
concordo...Isto é uma medida que eles tinham para banir algum pessoal de lá , pois tem muitas etnias e por isso tem havido aqueles conflitos todos, que se acompanharam nas noticias.
"A metáfora do "barril de pólvora" ganhou nos subúrbios de Paris um significado literal. Jovens filhos de imigrantes deixam mais de 1.300 veículos incendiados e dezenas de estabelecimentos danificados.
O que os jornais europeus chamam de gurrilha se assemelha ao que os brasileiros conhecem quando os excluídos do morro resolvem descer até o asfalto, para reivindicar, através da linguagem da violência, os direitos que lhes são negados no dia-a-dia.
O problema é que quando os jovens na periferia de Paris deixam carros em chamas nos bairros onde moram, são seus vizinhos, pobres da mesma forma, que arcam, quase sempre, com as conseqüências. Os veículos em chamas que se vê pela TV são, em sua maioria, "do excluído que mora ao lado". Mesmo que neste domingo a violência tenha se aproximado lentamente da sala de visitas burguesa dos bairros mais ricos da cidade"